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Guarani

Edifício Corporativo

​Ano: 2017

Local: Rua Lussanvira - Jabaquara, São Paulo - SP

Autor: Homã Alvico

Área de construção: 5.392m²

A solicitação de projeto inicia com dois pedidos básico por parte dos clientes: Primeiro, tem que ser possível de ser construído rápido, com prazo de 6 meses após os subsolos prontos, e em segundo lugar, deve possibilitar mais mecanismos de controle, de forma a diminuir os riscos padrões inerentes à atividade de incorporação e construção.

Como resposta produzimos um edifício totalmente pré-fabricado, que diminui drasticamente o prazo de obra, podendo chegar neste caso concreto em até 50% do prazo total de obra (fábrica e loco), e redução de até 80% de tempo da construção em loco, se comparados com o sistema convencional de construção.

Dado que a produção é pré-realizada em fábricas, colaborando também para a redução das incertezas de prazo, uma vez que está sujeita à sistemas fabris, com produção em escala. Outro benefício proveniente da produção em fábrica é a profissionalização do processo de construção, reduzindo drasticamente a eventualidade de acidentes de obra, e transtornos em relação à recursos humanos, pois a mão-de-obra contratada é muito menor que no sistema tradicional de construção.

O edifício Guarani possui 3 subsolos, andar térreo destinado a usos comerciais, 7 andares tipo para usos de escritório, e cobertura para eventos com vista panorâmica da região, aproveitando de seu posicionamento privilegiado. Será realizado em estrutura metálica, e fechamentos externos em painéis de steel frame.

Além de todos os requisitos básicos de sustentabilidade como painéis de captação de energia solar, reaproveitamento da água da chuva, uso de lâmpadas LED, brises e películas de vidro que reduzem a entrada de calor no edifício e ventilação natural, colaborando para redução do uso de ar-condicionado. Este projeto também busca utilizar materiais recicláveis e reciclados e reaproveitáveis, como é o uso do aço, caixilhos, e painéis de steel frame. Podendo ser até parcialmente desmontado e remontado em outro local. Questionando o paradigma atual da “demolição”, não transformando investimento em entulho, mas em reaproveitamento.

 

Acreditamos que escolhas como esta representa a sustentabilidade na prática, quando se alia à questões econômicas, técnicas, estéticas e éticas, produzindo ações relevantes que combatem frontalmente a maior causa de descarte de recursos naturais no mundo, as demolições e desperdícios da indústria da construção civil.

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